Foto: Gramercy Pictures/ Stage 6 Films/ Entertainment One
Eu tenho que admitir que estava com um pouco de medo de assistir esse filme, não pelos motivos óbvios, mas porque eu gostei tanto do primeiro e do segundo, que fiquei com medo desse não ser assim tão bom. Isso por que esse não é bem uma sequência, mas sim uma introdução. Eu estava errada.
Ele poderia perfeitamente se chamar qualquer outra coisa que não tivesse a ver com Insidious e seria igualmente bom, com a diferença que talvez eu não tivesse assistido tão rápido.
Esse filme fecha para mim a conclusão de que finalmente os grandes filmes de terror estão de volta. Passamos por uma fase negra de filmes de terror, onde o máximo que eles assustavam ara o meu senso de estética. Monstros e espíritos mal feitos, efeitos visuais ruins, sem contar a encenação, muitas vezes, pobre de dar dó, eram algumas coisas que fizeram filme de terror virar sinônimo de filme de comédia.
Esse não é um desses filmes.
A estória gira em torno de Quinn Brenner (
Stefanie Scott) que perdeu a mãe há um ano e meio e deseja falar com ela. Quinn já havia tentado estabelecer contato com o espírito da mãe quando vai procurar Elise Rainier (sim, você lembra dela), interpretada por
Lin Shaye, que tenta, porém falha em contactar a mãe de Quinn.
Elise não trabalha mais com isso desde sua última tentativa de ajudar o menino Lambert, que o salvou (ou pelo menos é o que todos acreditam), porém trouxe a velha viúva da escuridão.
Elise fala para Quinn não tentar chamar a mãe de novo e explica que quando se chama alguém na escuridão, todos ouvem. A menina ÓBIVO não escuta e chegando em casa, escuta barulhos estranhos e acha que é a mãe, chamando por ela.
Eventualmente Quinn sofre um acidente, morre e volta a vida, o que faz com que sua conexão com o mundo espiritual fique mais forte e sua força de vontade mais fraca. A partir daí ela começa a ser aterrorizada por uma entidade ruim cujos desejos são obscuros.
Acho que eu não preciso nem dizer que Poltergeist não ficou nem uma semana no topo da lista, Eu morri de medo desse filme! Ao ponto de ter que assistir algo mais light depois para conseguir dormir! Existiram momentos em que eu não podia ser distinguida das almofadas do sofá, de tanto que fui me enfiando entre elas.
O filme é, por falta de expressão melhor, DO CARALHO. E se você não gosta de filme de terror, nem tente assistir esse. Ele fecha com chave de ouro a trilogia Insidious e (o pior de tudo) te faz parar para pensar... Lembre-se de não chamar por ninguém em meio a escuridão, vai que eles atendem.